bom dia a todos
Sou empresário do interior do Paraná, no ramo de prestação de serviços automotivos e a algum tempo venho buscando novos clientes, as prefeituras da micro região de minha cidade. Consegui, aumentei meus clientes (mais prefeituras) e também a inadimplência na minha receita.
Ocorre que quando da inadimplência de um cliente convencional, usamos os meios convencionais de cobrança, avisos, protestos, negativações, contatos pessoais, ações jurídicas, entre outros que possamos conhecer.
Contudo quando se trata de um "Ente Público", a coisa complica, e muito.
Primeiramente, quando iniciei minha empreitada nesta nova modalidade de clientes, cometi muitos erros, entregas de serviços e mercadorias sem contrato, sem requisição, "para acertar depois", baseando o ato da venda no "conhecimento" adquirido pelos contatos que fazemos durante as visitas.
Mas esta fase foi superada, hoje minhas vendas são precedidas de contratos, requisições, empenhos e ordens de compra, e vejam: ainda assim o problema persiste.
Qual o problema, o de sempre! O Recebimento. Sabemos que quando o Município publica um edital de Licitação, tem que haver previsão de verba, em alguns casos até a verba já deve estar a disposição, e mesmo assim, em alguns casos, os valores não nos são repassados.
Quando isso ocorre, ficamos de mãos atadas, a cobrança, nestes casos, persiste apenas em mais visitas, contatos e choradeira, uma verdadeira peregrinação para solicitar apenas o que é meu por direito!
Há vários mitos em relação a cobrança do Poder Público, tais como:
- "Pagam apenas se quiserem"
- "Não podem ser protestados"
- "Se acionar juridicamente é pior pois receberá após muitos anos e em títulos da dívida pública"
entre muitos outros que já ouvi.
O fato é, o desgaste emocional é muito grande, perco tempo no ato da venda, com várias visitas, cordialidades e promessas; perco ainda mais tempo quando da legalização do processo (edital; perco tempo no ato da efetiva prestação de serviços pois deixo de atender outros clientes; e, definitivamente, perco até alguns dias de vida tamanho é o transtorno no momento da cobrança!
Vejam todos, não é extremamente necessário vender ao Poder Público, contudo não deixa de ser importante para a receita da empresa. Desta forma se torna um "mal necessário"
Resumidamente exposto, pergunto a todos:
- onde está a solução?
- alguém conhece um meio mais eficiente de cobrança?
- o protesto de títulos é viável e legal para o Ente Público? gera algum efeito prático ou ainda mais despesas?
- qual a melhor forma de cobrar nossos créditos das prefeitura que insistem em não nos pagar?
Caros colegas, que sofrem do mesmo mal, se alguém tiver a resposta peço, humildemente SOCORRO!!!!!!!!
Leandro Lemos, Guarapuava-PR.
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