Perguntas e Respostas de Crédito e Cobrança

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Olá!

Sou servidor público municipal e optei por mudar de banco, do Santander para o Bradesco para receber meus honorários.

Tinha uma dívida pequena com o Santander e só mudei de banco devido às tarifas. O Santander nunca quis abrir uma conta-salário e abriu uma conta-corrente sem minha permissão, mesmo com a carta de pedido de abertura de conta-salário para assumir meu cargo concursado na prefeitura.

A dívida pequena foi e continua sendo descontada sem diminuir e só crescendo.

Fiz com que a gerente fizesse uma carta de transferência para possibilitar que eu recebesse pelo Bradesco e isso ficou "certo". Meu salário cai no Santander e é automaticamente repassado ao Bradesco, mas, sempre ficam com boa parte do dinheiro que passa por eles, incluindo férias, 13º.

O Santander criou após minha reclamação, uma conta-salário fictícia, isso confirmado pela própria ouvidoria desse para fins de quitação da dívida e essa conta-salário não me deram número, senha ou qualquer dado de acesso. O Santander usou meu limite de crédito no cheque especial e virou uma bola de neve.

Tenho os documentos que comprovam o tipo de conta solicitada pelo empregador, os extratos de ambos os bancos e holerites. Preciso de um advogado que não tenha medo de bancos, pois estou sendo sempre surpreendido com uma conta que engole meus proventos e uma dívida que apenas cresce.

Já pensei muito em me demitir para não mais perder dinheiro por ver que os bancos seguem e escrevem sua própria Constituição. Isso num país decente daria um belo processo indenizatório, demissão da gerente e até cadeia para essa uma.

Resposta Aceita

Prezado Eduardo, boa tarde!

Uma situação bem complicada, pelo que entendi a dívida realmente existe junto a instituição, não é isso?
Se sim, uma saída seria negociar a mesma na forma de pagamento via boleto ou carnê desautorizando o débito em conta, isso iria melhorar pois trabalhariam com juros pré fixados e não ficaria rodando juros de rotativo na sua conta corrente, evitando assim surpresas desagradáveis.

Na prática o desconto não é totalmente ilegal, uma vez que o banco tem uma porcentagem máxima dos proventos que ele pode descontar, porcentagem que não interfere nos meios de sobrevivência do correntista, acredito que seja por volta de 30% do que cai na conta.

Tente chegar num acordo com parcelas fixas para o pagamento da dívida, caso não consiga entre em contato com o BACEN, eles poderão colocar a atitude da gerente em auditoria e avaliar o mérito da questão.

At,
Thiago Fernandes Nogueira
Especialista em Crédito e Gestão de Risco

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